Por GRANMA INTERNACIONAL
PUNTA CANA, República Dominicana — O vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, Esteban Lazo, instou a comunidade internacional a demonstrar seu compromisso com a espécie humana, no encerramento da Cúpula Mundial sobre o Futuro do Haiti, em 2 de junho passado, segundo noticiou a PL.
Lazo afirmou diante dos delegados de 55 países e 35 organismos internacionais participantes que "o que nos convoca aqui não é um problema político, mas um drama humano".
O vice-presidente cubano salientou também que, antes do terremoto ocorrido em Porto Príncipe, há onze anos que Cuba estava colaborando com o Haiti em diversos setores, particularmente, na saúde, educação e habitação.
Destacou que, como parte desse plano, no Haiti trabalhavam 400 médicos cubanos que atenderam a 14 milhões de pessoas e operaram da vista 47 mil pacientes. Além disso, em Cuba, formaram-se 550 médicos haitianos e estão estudando medicina mais 600 alunos dessa nação.
Esteban Lazo afirmou que, em 25 de janeiro passado, o Conselho Político da Aliança Boliviariana para os Povos de Nossa América (ALBA) se reuniu em Caracas e determinou, por proposta do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, dar prioridade à colaboração no setor da saúde e à criação de um sistema integral de saúde, cujos resultados são patentes.
"Cuba está disposta e pronta para dar continuidade a este empenho", enfatizou Lazo, que acrescentou que a importância desta ajuda — dada em boa medida pela Venezuela — é de US$690 milhões, investida, após o terremoto, no atendimento médico a 375.865 pessoas feridas desde janeiro passado e em 180 mil operações cirúrgicas.
"O Haiti precisa e merece essa ajuda", concluiu o chefe da delegação cubana na Cúpula de Punta Cana.
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