Eike Batista mostra coragem e ousadia.
Irany Tereza, de O Estado de S. Paulo
‘Apesar desse mar revolto, estou numa ilha’, diz Eike Batista
Empresário afirma que suas empresas, apesar de estarem entre as que mais perderam na Bolsa, estão em boa situação
08 de agosto de 2011 | 23h 00
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...Acho que, nos próximos 60, 90 dias, o mundo vai começar a distinguir e separar o joio do trigo. E o Brasil tem o grande diferencial de ter a demanda interna como 90% de nosso PIB. O que vai se mostrar claramente é que a Europa não cresce e está aí para pagar contas, literalmente como o Brasil viveu de 1985 a 1997, 2000. O que vai ficar muito claro é que, talvez, a América do Sul inteira, mais a Índia, a China e toda a Ásia estão crescendo a taxas muito superiores às da Europa e Estados Unidos, e isso vai se diferenciar mais à frente. Porque hoje está meio na base do "liquida tudo"; as commodities vão cair, vai tudo cair. As pessoas não entendem que o mundo vai continuar comendo. A área de "soft commodities" (agrícolas) vai sofrer pouco. O Brasil produz commodities a preços muito baixos.
O senhor conta com isso para reverter perdas?
Se eu produzo petróleo a US$ 18, não vou me importar muito se o petróleo cai de US$ 120 para US$ 100 (o barril), ou mesmo para US$ 80. A Vale produz o minério dela a US$ 25 a tonelada e vende por US$ 170; pode cair para US$ 150, US$ 140, esse ajuste novo é que é difícil de prever. Mas eu vejo o Brasil continuando a crescer, a China continuando a crescer. Se perder alguma coisa, será marginal. ...
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